Embora me aja de ti oh! Saudade...
Sustento-me dos meus parcos lampejos
Enquanto se vai de mim a verdade
Suspira-me a dor na falta de um beijo
Em carne viva prossigo sangrando
Em pálida fronte me foge a brandura
Rompendo a aurora desperta o encanto
E o peito se enche de branca ternura
A voz que me cala gritando ao silêncio
Implora-lhe o sossego da minha razão
Não sei se me vale um doce acalanto
Ou o lenitivo que sara a minha paixão.

Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 20/06/2013
Reeditado em 21/06/2013
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