SAUDADE NÃO PEDE LICENÇA

O som de uma viola,

cheiro de mato no ar.

A lua, nascendo, consola,

alguém que só sabe chorar.

A noite chega e com ela,

uma solidão de matar.

Saudade vem pela janela,

não pede licença pra entrar.

Menina, vestido de chita,

foi por outras bandas dançar.

A mesma dança bonita,

que fez, de um Poeta, seu par.

Deixou, comigo, a incerteza,

não sei quando vai voltar.

No peito, uma imensa tristeza,

sem qualquer brilho no olhar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 07/07/2013
Código do texto: T4375687
Classificação de conteúdo: seguro