A espera

Esperei por ti cada hora que passou, repleta de tristeza e de amargura.

Esperei por ti cada noite de luar, vendo a luz tímida e faiscante das estrelas.

Esperei tua volta, ouvindo o relógio contar a monótona e sempre igual melodia dos segundos.

Esperei cada noite de tédio, morta pela tua ausência.

Esperei pela tua volta, cada noite de temporal ouvindo assombrada o gemer do vento, as lágrimas da chuva batendo na vidraça da janela.

Cada hora de nervosismo, consumindo cigarros, símbolos de ilusões que terminavam em cinzas.

Esperei sempre por ti

Nas noites cheias de brumas ou enfeitadas de reflexos nas manhãs de orvalho.

Sempre estive a tua espera e tu não vieste.

Não vieste por que o sonho é eterno quando estamos separados ,

e entre nós haja um amor verdadeiro

viverá sempre a saudade imensa

que eu sinto em todas as horas

de longa espera.

Rejane Savegnago
Enviado por Rejane Savegnago em 10/07/2013
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