Lembrança Viva

Maldita saudade

Que não me deixa,

Que a todo o momento me aborda,

Que não ouve minhas queixas.

Que o teu rosto não apaga,

Que a tua voz me faz ouvir,

Que só acende meus desejos

Louca, querendo teu corpo sentir...

E apesar de toda a chuva

E o frio que o meu corpo sente

Avivando em mim, de ti, a lembrança,

De mim, estás tão ausente!

E a tua ausência me fere,

Dói min ‘alma, abre feridas,

As lembranças são minhas cruzes

Sangram em mim desprotegidas.