POEMA PARA UMA SAUDADE
No infinito das horas que rodeiam o tempo
E na saudade que sinto bater aqui dentro
Um abraço seu, efêmero que fosse,
Seria o meu maior contentamento
E essa saudade que mora tão longe
E que nunca se esquece de me visitar
Traz sempre consigo lembranças
Dessas que não dá pra apagar
E o tempo que pensei ser generoso
Faz questão de todos os dias se arrastar
Porém me lembra sempre
Que é possível acordar, e então recomeçar
Já não sei mais em quem acreditar
Se na saudade, e me deixar levar
Ou se no tempo, contabilizando
Cada minuto de tempo que restar
Mas de uma coisa eu sei
E ninguém irá me tirar
Que o amor, esse não há de faltar
E estará sempre lá, naquele mesmo cantinho
Esperando pela saudade, dure o tempo que durar.
São Paulo, sexta-feira, 13 de abril de 2007.