Sonhos meus...O Adeus

Não me fiz assim por acaso.

O descaso, o ser tão frágil surgiu

Quando você partiu.

O vão da saudade que você deixou

Criou esse lapso farto de dor.

Meu peito quase aço antes, amolece.

Palhaço, faço verter meu pranto em risos...

Quero ver nosso céu de outrora,

Coloridas auroras, frescos arrebóis...

Paraíso em mil sóis !

Agora, sem estrelas ou luar, divago...

Vagam negros dias, negros raios vagam!

Adornam meu pranto escura luz.

Ah! Doce encanto meu...

Sem os dias tão nossos,

Restam só os destroços,

Só os meus ais... o adeus !

eula vitória

03/10/13

*** poema inspirado em "SONHOS VAZIOS" de Mário Feijó.

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 04/10/2013
Reeditado em 04/10/2013
Código do texto: T4510276
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