NINGUÉM MORRE APENAS SE TRANSPORTA.

O som da dor adentra a alma

Falta o fôlego desce as lagrimas

É hora de enfrentar a realidade

Chorar e chorar sem nada mudar.

Olhares de pesares são flechas no peito

As palavras nem são ouvidos de verdade

Sufocadas se misturam com o desespero

Adentrando o coração molhado de lagrimas.

Ninguém morre apena se transporta

Para renascer no amor de Jesus cristo

Porém a despedida é ferida que dói

Levando com ela um pedacinho da vida.

O amor é eterno como é a saudade

Todavia a vida nunca escrever errado

Passamos na terra para lapidar a alma

Retornamos a Deus para a eternidade.

Saudades é o amor que fica

Nas reminiscências dos abraços

Nos sons das palavras vivas

Desse que foi e será sempre teu pai...

Luiz Gonzaga Bezerra

SP. 04/10/2013.