Cais

Navegava por águas tortuosas

Velejava ao longo do dia...

Mas o mar não era calmaria

Era tormenta, tempestade violenta.

E depois o calor lancinante

O sol escaldante

O balanço entorpecente.

Mas no horizonte, a espera...

O porto, a visão do cais.

Ah, a visão do cais,

Seu bálsamo.

Depois de muito tempo

Era o momento

De maior paz,

Que infelizmente era tão fugaz.

Pois quando partia

Não sabia se era quem deixava o cais,

Ou se era o cais que o deixava.

Gisele de Andrade
Enviado por Gisele de Andrade em 17/10/2013
Código do texto: T4529455
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