1954, manhã de ilusões

saí cedo, deixei o dragão dormindo,

querendo ser manso de novo

aprender a não ser exigente

até a navalha velha que nunca usei,

mas que sempre levo comigo, deixei

tomando conta da casa,

queria ter nada no bolso

apenas dinheiro pro bonde

de ida, pra volta, não sei

quem sabe eu pegassse carona

com as ilusões dessa vida

aquelas que não fabriquei

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 12/12/2013
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