O VENTO
Nessas ruas sem vida
O vento tem seu nome,
Sou uma alma perdida
Sem sobrenome.
Soprando o frio
Pactuando com minha epiderme
Faz o silêncio exterior
Virar caos interior;
Havia um brio,
Havia vermes
Devoraram a paz interna
Regurgitando a melancolia externa.
Um invisível som,
Um maléfico dom
Seu brado rasga-me,
Seu plácido devora-me...
Esse vento
É você,
Lamento,
Porquê?