O Lírio & A Carmelita

Que Saudades Me Dar Dos Velhos Tempos

De Farras Em Noites Enluaradas

Os Beijos Da Primeira Namorada

E As Poesias Inspiradas No Luar,

Essas Noites Eram Curtas Pra Amar

E Quando O Galo Anunciava O Amanhecer

Muitas Vezes Eu Pedia Pra Morrer

Ou Dormir E Nunca Mais Acordar

Nas Estradas De Chão Avermelhado

Caminhávamos Sobre A Luz Natural

Quando Em Grupos O Que Era Mais Legal

É Que Ouvíamos Uns Dos Outros Riso E Voz,

Naquele Tempo Pouco Ficávamos A Sóis

Mas Andávamos, No Estradão Entre As Matas

A Lua Branca Com Aquele Olhar Da Cor De Prata

Parecia Está Sorrindo Para Nós

As Estrelas Piscando Lá Do Céu

Brilhavam Aplaudindo O Nosso Amor

Sobre As Luzes A Gente Dava Show

Pra Lindas Platéias Infinitas,

Eu Era O Lírio, E Ela A Carmelita

Atuando Junto À Mãe Natureza

Que Exibia Ali Suas Belezas

Quando As Noites Eram Muito Mais Bonitas.

José Paz
Enviado por José Paz em 06/02/2014
Código do texto: T4680382
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