Estou com saudades...

Eu estou morrendo de saudades de você,

dos momentos em que você esteve presente na minha vida.

Quando eu olho pro passado,

eu sinto o teu cheiro delicioso de mulher.

Quando escuto alguma voz parecida com a tua,

eu volto imediatamente pro passado...

e te sinto sussurrando ao meu lado.

Eu estou morrendo de saudades...

Do primeiro beijo que eu te dei, meio sem jeito,

te imprensando contra o meu peito.

Da tua recusa, do mêdo em não me querer.

De quando fizemos amor pela primeira vez.

O teu receio de ser domada, dominada.

E a minha promessa de te assumir.

E te fazer a minha mulher, de corpo e alma.

E, acrescentei... se Deus quiser...

E Ele quis...

Quantas foram as vezes que tive vontade de te apertar,

contra o meu peito e gritar bem alto pro mundo ouvir,

“eu te amo!, te amo! te amo!”

Mas hoje, agora, que eu te perdi, e não sei onde tu estás,

nem com quem estás,

eu sofro, por causa dessa maldita distância que existe.

Eu sei que fui o culpado de te perder.

Que eu lutei, mas não conseguí te fazer feliz...

Que eu nunca desisti, mas, mesmo assim eu te perdi...

Se eu sinto saudades...

é assim que eu me sinto vivo!

Pois eu ainda te amo!

E não sei mais o que fazer da minha vida...

Cheia de saudades de uma mulher... mulher...

Estou morrendo de saudades...

Não posso negar!

Manaus, 10 de fevereiro de 2014.

Marcos Antonio Costa da Silva