Como dói esta ausência, esta solidão.
Rasga-me as entranhas dor lancinante
Silenciosamente leva-me a deriva
Por mares turbulentos vaga e se esquiva
Dos dias saudosos, seu andar brilhante.
Aperta-me o peito corpo inclina
Esvai-se em tormento tenebroso e frio
Lágrimas sentidas escorrem, formam um rio.
Na colcha amarfanhada a lembrança declina.
A mente sem vontade goteja o pranto
Alma soluçante desgrenhada, sem vida.
Outrora soberba, linda, levemente altiva.
Hoje jaz naufragada no universo, qualquer canto.
Porque se foste tão cedo de meus abraços?
Recordo-me tristemente seu corpo ao chão
Nunca mais seus olhos, seus cuidados.
A minha mãe! Como dói esta ausência
Esta solidão.
Sandra Brito
Rasga-me as entranhas dor lancinante
Silenciosamente leva-me a deriva
Por mares turbulentos vaga e se esquiva
Dos dias saudosos, seu andar brilhante.
Aperta-me o peito corpo inclina
Esvai-se em tormento tenebroso e frio
Lágrimas sentidas escorrem, formam um rio.
Na colcha amarfanhada a lembrança declina.
A mente sem vontade goteja o pranto
Alma soluçante desgrenhada, sem vida.
Outrora soberba, linda, levemente altiva.
Hoje jaz naufragada no universo, qualquer canto.
Porque se foste tão cedo de meus abraços?
Recordo-me tristemente seu corpo ao chão
Nunca mais seus olhos, seus cuidados.
A minha mãe! Como dói esta ausência
Esta solidão.
Sandra Brito