Não há mar...

Não há mar!

Diz o vento à deriva

ele corre em direção do ar,

rebento que da luz se esquiva.

Pelas nuvens, emoldurado

marinheiro só, em solidão

guia o destino embriagado

tendo a água rente às mãos.

E na tempestade

a esmo, brancos arcos

navegando na saudade

estão, à vela, os meus barcos.

Jhenniffer Muniz
Enviado por Jhenniffer Muniz em 02/05/2014
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T4791034
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