Bandida
Ah, essa saudade!
Que me invade
Apossa-se de meu ser
Tirando toda privacidade
De poder envolver-me
Com a aceitação
Também a resignação
Sentir o tempo passar
Nada disso consigo,
Pois a saudade
Invade feito uma bandida
Vivendo ora escondida
Ora ela vem à tona
E destrona
Todo sentimento terno
De amor recordação
Ah, saudade!
Não maltrate
Venha, mas venha!
Vestida de poesia
Fraternal...