Constantemente Linda!
Constantemente Linda,
Pacificadora dos ventos arquiteta meu íntimo,
em multicores de alegria.
Sereia cantando suaves cânticos
passeando por notas liriais.
Embriaga meu ser,
Goles doces de paixão.
Sou o pardal inconcebível
que voava numa asa,
no sopro do vento
do deserto solidão....
Lindamente, constante
Tela do renascentista
Flor selvagem ametista
desfilando generosa,
arquelégica divina cor.
Da metáfora da minha poesia
transforma o segredo,
minha obscuridão.
Serei reflexo da luz
habitando o céu,
de estrelas contentes.
Porque sou poeta
E beijei a lua,
que apaixonada sorriu...
da saudade que sentiu
do inóspito sol do amor
que só volta ao amanhecer.
Robinho - 25/05/2014