Na estação II

Na sala telegráfica da estação!

Lembranças me atropelam,

aqui me nascem poesias...

Na sala telegráfica da estação!

Fico manipulando o telégrafo e datilografando,

quem olha vê o meu objetivo...

Na sala telegráfica da estação!

Com os meus dez dedos plantados,

datilografando sem olhar pro teclado...

Na sala telegráfica da estação!

Eis o meu poema,

mais uma vez a difusão:

Divulgo os textos para que façam um escambo.

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José Calvino
Enviado por José Calvino em 06/08/2014
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