Segunda saudade

Uma tarde modorrenta de segunda.

Lenta, xumbregada, vagabunda

Vontade de comer pão,

Vontade de queijo com goiabada

De café, de empada.

O tipo de tarde cheia de sombras

Pra saudade ficar à espreita

Sentir-se falta, ausências sentidas

Pequenas lembranças bobas

De inestimável preciosidade

Toma-se o café, come-se o pão

Acha-se até goiabada e empada

Mas a saudade não cura, não...

Essa, continua engasgada.