MAR DE SAUDADE.

Quanta saudade enrolada

Nas ondas altas e bravias,

Dessa manhã nublada,

Com muita tristeza, partias.

Fiquei no cais a acenar,

Para o tempo que passou,

Com promessas de voltar,

A saudade que embarcou.

Contemplo o mar revoltado,

Espumando, e sem saber,

Que é o grande culpado,

De tantas saudades eu ter.

Volto ao cais todos os dias,

Na esperança de te ver,

Voltar nas ondas bravias,

Para saudades, deixar de ter.

LuVito.