Saudades de minha terra

Ah minha doce Araripina!

Serás sempre uma menina,

Descansando por entre as serras,

Do Araripe és a mais bela,

Quanta saudade eu sinto de ti!

Quanta vontade de regressar!

Não és minha mãe natural,

Mas és a mãe que aprendi a amar.

Me recebestes ainda pequenina,

Me criastes como tua,

Em tuas ladeiras tão belas.

Fostes o cenário dos tempos mais felizes de minha vida.

Abrigas ainda hoje aqueles que tanto amo.

E os que não mais estão contigo,

Por te amarem como eu te amo,

Sentem a saudade que sinto.

Pisar novamente o teu solo,

Respirar novamente o teu ar,

Me faz rejuvenescer, reviver

Em cada rua uma história,

Em cada história uma vida.

Minha Araripina, quanta saudade!

Carrego comigo sempre as lembranças,

De um povo amigo, que é o meu povo,

De uma cidade linda, que é a minha cidade

Com os olhos imersos em lágrimas mais uma vez eu lhe digo:

Quanta vontade de regressar!

Cinthya Danielle dos Reis Leal
Enviado por Cinthya Danielle dos Reis Leal em 25/02/2005
Código do texto: T5160