DESÂNIMO

Clareou a noite, escureceu o dia,

mais tantas horas de nostalgia.

Por culpa tua

que agora, é só fotografia.

E fotografia não fala,

nem perfume exala.

Agora, não tenho nada.

Só um cérebro atordoado,

um coração descompassado.

Meu ser todo se resume em dor...

Mas isso não me deixa assustada,

nem tão pouco preocupada.

Sei que um novo dia vai chegar,

novamente o Sol vai brilhar.

Mas, se esse dia não nascer,

e essa dor, essa vontade,

continuar a crescer,

ou tu sais do retrato,

ou me desespero e me mato.

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 14/06/2007
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T526009
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.