* Restos
Insignificâncias que seguem,
sua ausência me esvazia,
e enquanto lá a flor brotava,
eu, aqui, morria;
Saudades dilaceradoras,
da voz, olhar e paixão,
que já se esmaeceram,
nas páginas da recordação;
E em cada olhar desesperado
me encontro sucumbida (em vão);
E cada dia sem ti,
é noite, chorosa escuridão.
Emanuelle Querino
09.02.2007 - 2h40