O ADEUS
O adeus é um chão de concreto com poucas pétalas ressecadas.
O pó que entope as narinas,saudades
de tempestades de mil mãos acariciando todo o corpo
O adeus é o amor sentado numa folha de outono
prisioneiro de velhos retratos
que ganham vida a cada lágrima
O adeus são casarões abandonados que abrigam velhas histórias
que ninguém quis conhecer
neblina suave sobre as árvores
fazer poemas em vão..