AMEI, AMO, E AMAREI...

De todas as formas de amar, amei...

Com todas as palavras que pude usar, machuquei...

Agredi gratuitamente o ser que amo,

Na esperança de assim esquecer o nome que chamo,

Nas madrugadas vazias que você deixou como lembrança.

Ainda choro como criança,

Abandonada a própria sorte

Depois te por tanto tempo ter tido suporte...

Não contenho o lamento,

Quando me encontro com o corpo fervendo,

Mas sem você, sem sua voz do outro lado por mim querendo...

Tenho feito amor contigo,

Sonhando acordada nesse cruel castigo...

A saudade tem dominado minha mente,

Corroendo cruelmente,

O que restou da gente...

Não fui à primeira...

Não pretendia ser a derradeira...

Só queria ser amada mesmo que momentaneamente por inteira...

Mesmo que o tempo passe, e ele há de passar...

Ainda assim continuarei a te amar.

Não tenho porque dissimular,

Todo esse meu amar...

Um amor doentio,

Que enche minha alma de frio...

Mas continuo firme e forte,

Talvez contando com a sorte...

Que um dia ao se levantar,

Você venha de mim se lembrar...

E quem sabe nesse dia também sinta saudade,

Dessa que um dia você dispensou sem piedade...