Poema do regresso
E dentre os sonhos que em ti me fazem morar
Abro as janelas do peito com eterno pesar
De tanto a alma alimentar
Com teu trêmulo espectro lunar
Bandeira triunfante de símbolo afiado
Ruiva gélida acolhedora
Assim parto amargurado
Que pro teu seio eu volte em breve
Morar nos braços teus
Levado pela brisa forte e leve
Pras terras dos sonhos meus.