A Mocinha que passou
A outra, aquela, agonia
Tê-la perdido... Confiança
Era o que não me restava
Vê-la em meus braços... Esperança.
A mocinha da avenida voava
Perdia-se noutros braços, no carinho
Que não o meu, eterno sonhador:
Em querê-la tanto, tornei-me sozinho.
Do santo a mocinha levava o nome
A caridade dele não lhe pertencia
Ah ser ela amante dos mendigos
Esmoler de seu amor me contentaria.
21/06/2007