Um apagar de mim

Desvela os céus sobre nós

A luz virginal da manhã.

Revelam meus olhos a sós

O passar das horas vãs.

Conservo nas lembranças

Cada verso dependente de ti.

Trago vivo esta matança

De segundos, sem te ter aqui.

Amei-te como criança,

Inocente, sem pensar no fim.

Perdi-me sem esperança,

De te ter de volta, enfim.

e neste louco canto que cansa,

Vivo um esquecer, um apagar de mim.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 13/10/2015
Reeditado em 13/10/2015
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