SAUDADE DA SINHÁ

Nunca me trouxe alegria, o dinheiro,
que tenho sempre, sou um fazendeiro,
mas sonho, com a saudade da sinhá.
Veja á entre as moitas de taquaras
dando o alimento as tantas capivaras
e também a vejo regando o manacá...

A saudade enorme
na alma nunca dorme,
me disse, um sabiá...

Saudosa companheira, minha mulata,
ainda te vejo caminhando na mata,
lembrança, que nada me acalma...
Não existe remédio para essa agonia,
creio que nem no mundo da magia,
irá te esquecer, minha sofredora alma.

A vida está sombria
sem nenhuma poesia,
como dói esse trauma...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/11/2015
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