TANTA AUSÊNCIA

Singelos momentos... Face na face

Bom, é isso! Portos silenciosos

Na ausência arrumei

Teus olhos são doces perfumei.

Tempo achei em lugares e momentos

Não a lastimo estas expressões

Como os veleiros nos ventos do céu

Minha face na tua voz rasguei.

Abandono desordenado colheu

O teu gesto não me pertenceu

Não saberás que morra em mim

As lamentações na madrugada adormeceu.

No entanto a minha carne fala amorosa

Meus dedos uma nódoa do passado

Nos desesperados escritos ardeu

Não te quero quem te colheu.

Fui eu a misteriosa essência

Uma gota de orvalho das estrelas

Possuirei da névoa as aves em luz

Do mar eternamente exausto que conduz.

Jey Lima Valadares**Itagibá**15-12-2015**11:03

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 15/12/2015
Reeditado em 15/12/2015
Código do texto: T5481126
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