Saudade

Manhã de maio, nada estava como era.

Uma brisa soprava, a garoa caía.

Eu já não sabia, como seria o meu dia.

O frio arrepiava o meu corpo, sem adorno.

Recobri-me de vestes sublimes, para que tu me viste.

Sentei-me à beira do fogo para aquecer um pouco.

Olhei por de traz da vidraça, para observar quem passa.

Vi transeuntes, que iam e outros que vinham.

Não encontrei em nenhum o brilho do seu olhar.

Tentei por vezes me afastar, e em um momento sem hexitar,

Passei o seu nome a chamar.

Chamei sem resposta achar, da tua voz para me acalmar.

Peguei o telefone sem pensar, para seu número discar.

Como posso eu parar de me lembrar?

Se na verdade eu sei que sempre te amarei!

Amor impulsivo, amor compulsivo.

Amor real e verdadeiro.

Amor sem rodeio.

A chuva que agora cai, me faz lembrar de você.

Meu amigo verdadeiro, herói e companheiro.

Meu consultor sentimental e financeiro.

Os dias estão a passar e eu não me canso de lembrar,

O quanto ainda vou te amar.

Tu que com as mãos calejadas da vida, me fizeste ser o que sou.

Lembro das minhas travessuras, e das tuas correções,

Do sorriso que fazia, quando pela rua eu vinha para contigo estar.

Pai onde sei que deve estar, os anjos a te mimar, servindo a ti o seu manjar.

Sentado a mesa com Deus e os anjos a rodear.

Poderá observar que os frutos que semeou ão de brotar.

Contador
Enviado por Contador em 05/07/2007
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