Saudade
Manhã de maio, nada estava como era.
Uma brisa soprava, a garoa caía.
Eu já não sabia, como seria o meu dia.
O frio arrepiava o meu corpo, sem adorno.
Recobri-me de vestes sublimes, para que tu me viste.
Sentei-me à beira do fogo para aquecer um pouco.
Olhei por de traz da vidraça, para observar quem passa.
Vi transeuntes, que iam e outros que vinham.
Não encontrei em nenhum o brilho do seu olhar.
Tentei por vezes me afastar, e em um momento sem hexitar,
Passei o seu nome a chamar.
Chamei sem resposta achar, da tua voz para me acalmar.
Peguei o telefone sem pensar, para seu número discar.
Como posso eu parar de me lembrar?
Se na verdade eu sei que sempre te amarei!
Amor impulsivo, amor compulsivo.
Amor real e verdadeiro.
Amor sem rodeio.
A chuva que agora cai, me faz lembrar de você.
Meu amigo verdadeiro, herói e companheiro.
Meu consultor sentimental e financeiro.
Os dias estão a passar e eu não me canso de lembrar,
O quanto ainda vou te amar.
Tu que com as mãos calejadas da vida, me fizeste ser o que sou.
Lembro das minhas travessuras, e das tuas correções,
Do sorriso que fazia, quando pela rua eu vinha para contigo estar.
Pai onde sei que deve estar, os anjos a te mimar, servindo a ti o seu manjar.
Sentado a mesa com Deus e os anjos a rodear.
Poderá observar que os frutos que semeou ão de brotar.