Meu peito pôs-se a doer

Meu peito pôs-se a doer

Quando me lembrei de ti

Mote e Glosa: Thiago Alves

Revivendo os bons momentos

De grandes recordações

Entre poemas e canções

Até senti um alento

Falei palavras ao vento

Com diversas expressões

Entre tantas emoções

Viu-se a saudade fluir

Comecei a refletir

A vida no meu viver

Meu peito pôs-se a doer

Quando me lembrei de ti.

A vida ao me sacudir

Me fez ficar sem você

Não conseguir me conter

A lágrima pôs-se a fluir

Mas tudo quanto aprendi

Observando teu ser

Isso nunca vai morrer

Pois vou cuidar e polir

Pelo seu modo de agir

Eu vou tentando viver

Meu peito pôs-se a doer

Quando me lembrei de ti.

Eu sei que não volta aqui

Você que já foi embora

E nas lembranças de outrora

Não paro de refletir

Sei que estias longe daqui

E não consigo mais te vê

Vou fazendo o teu querer

Para poder reagir

Vou me renovando aqui

Pensando sempre em você

Meu peito pôs-se a doer

Quando me lembrei de ti.

Poema em homenagem a minha querida mãe Maria da Soledade (in memória)! Pelo seu exemplo de vida para seus filhos, família e amigos. eternas saudades!

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 13/03/2016
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