Livre, o escrever sem limos de rimas ( do cabelo ao vento )
Soltaste os cabelos na praia delirante de meu fronteiriço amôr
E ofereço a você um galante trovejar de iluminado juramento!
Admita que libertas as travas de ser do que admito de coração
E abraça-me o ocaso que me conjuga terminar esta promissão
Sou a tua lavra entregue sem sementes, inerte de iluminação
A franquia de seu serviço como amante de mórbidos deleites!
Ficarei sozinha, imensa infeliz audácia, de espetacular façanha
Essa tua espera de seguir as nuvens que evolam o seu cabelo!