Ó vento, sacode este pó, mas se possível for,
guarda um pouquinho só
no canto dos bons momentos do meu coração,
e retira o retrato morto, torto e parado na parede do tempo,
que sem piedade, olha-me ferindo-me por fora,
matando-me por dentro, machucando-me no vazio
de tanta solidão, de tanta ilusão.
Ó tempo, livra-me, não com
a morte ou com a dor, mas fortalece-me na
ausência deste amor.
Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 24/05/2016
Reeditado em 24/05/2016
Código do texto: T5645574
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