dor cigana

a mata fede,

a cobra fode,

o vento pede

qu’eu me acomode

cigana cede,

mas se sacode,

me mata a sede

ou me explode

a lua é prata,

o mar, veludo,

me deixa mudo,

traz solidão

a sorte ingrata

sorri de tudo,

já não me iludo,

lhe estendo a mão

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 31/05/2016
Código do texto: T5652506
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