Contextual
Curitiba, 02 de fevereiro de 2013.
Meu orgulho é meu pior inimigo.
A distância, intocável.
Então, os planos perdem o propósito frente ao receio do infinito.
Propagam-se motivos para não ir.
Já chega de dúvidas.
Eu repudio essa situação.
Te quero tanto quanto na semana passada.
Presa à saudade.
Aturdida, a versejar verborragias.
A olhar as horas se espreguiçando.
Ainda é dia e pra mim não faz a menor diferença.
Reclassifico os poemas.
Aos poucos estou voltando a ser quem era.
Impossível.
Bem-vindo, meu novo eu.
Você em mim, respirando minhas filosofias existencialistas, subjetivamente paradoxais, minhas histórias sem fim.
Diga-me que é inútil cercar-me de pretextos para estar só.