Contextual

Curitiba, 02 de fevereiro de 2013.

Meu orgulho é meu pior inimigo.

A distância, intocável.

Então, os planos perdem o propósito frente ao receio do infinito.

Propagam-se motivos para não ir.

Já chega de dúvidas.

Eu repudio essa situação.

Te quero tanto quanto na semana passada.

Presa à saudade.

Aturdida, a versejar verborragias.

A olhar as horas se espreguiçando.

Ainda é dia e pra mim não faz a menor diferença.

Reclassifico os poemas.

Aos poucos estou voltando a ser quem era.

Impossível.

Bem-vindo, meu novo eu.

Você em mim, respirando minhas filosofias existencialistas, subjetivamente paradoxais, minhas histórias sem fim.

Diga-me que é inútil cercar-me de pretextos para estar só.

Marisol Luz (Mary)
Enviado por Marisol Luz (Mary) em 16/06/2016
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