Dúvida!

Dúvida!

Silente dorme minha alma

Na mais bucólica pureza

Da saudade de menina

Solta e livre na natureza

Espiando as águas do córrego

Serpenteando o cerrado

O vento soprando forte

Atravessando-o em nado

Entre tumultos e burburinho

Aporrinham-me hoje as filas diárias

Padarias, bancos e supermercados

Dorme meu corpo fatigado

Vem na minha mente

Voltar quem sabe um dia

Para a calmaria de outrora

Extirpando de mim a correria

Lúcia Castro
Enviado por Lúcia Castro em 10/10/2016
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