"Coração na boca, Peito aberto, Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida, Que eu estou cantando"
(Gonzaguinha)
Sangrando II...
Quando me tomava a poesia
destronada, nua, sangrando,
cacos de mim,
com o vigor dos cinzéis
entalhava-os nas pedras da emoção ...
Eram doídos silêncios
colhidos em meio a vagas agitadas,
no desencontro entre estrela e luar
quando tempestade num coração gritando,
trazia relembranças...
saudade do que ainda não vivera.
Ora, anoitecer desfaz, inunda tudo...
mas, quando ventos loucos
fazem a onda contra o rochedo rebentar,
pedras cheias de silêncio por dentro
sangram poemas de despedida...
São as lutas dessa nossa vida, Que eu estou cantando"
(Gonzaguinha)
Sangrando II...
Quando me tomava a poesia
destronada, nua, sangrando,
cacos de mim,
com o vigor dos cinzéis
entalhava-os nas pedras da emoção ...
Eram doídos silêncios
colhidos em meio a vagas agitadas,
no desencontro entre estrela e luar
quando tempestade num coração gritando,
trazia relembranças...
saudade do que ainda não vivera.
Ora, anoitecer desfaz, inunda tudo...
mas, quando ventos loucos
fazem a onda contra o rochedo rebentar,
pedras cheias de silêncio por dentro
sangram poemas de despedida...
Música: Sangrando (Gonzaguinha)
(*) Imagem: Google
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Belos, muito belos comentários:
De Escreverati De Luca:
"Versos e verbos com em um liquidificador, experiências e sentires misturados... muita emoção que reverberam forte em meu "eu" leitor. Um texto intrigante e sensorial...
De Erivan Pereira:
"Na sofrência da alma, deixou-se possuir pela poesia com toda sua nudez, e foi levada pelas tempestades das lembranças e dos desejos"...
De JCR:
"Uma verdadeira magia que nos tocam intensamente.
Uma alma que se veste da dor,
onde os sentido grita o infame do maia crueldade dos sofrimentos".
(*) Imagem: Google
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Belos, muito belos comentários:
De Escreverati De Luca:
"Versos e verbos com em um liquidificador, experiências e sentires misturados... muita emoção que reverberam forte em meu "eu" leitor. Um texto intrigante e sensorial...
De Erivan Pereira:
"Na sofrência da alma, deixou-se possuir pela poesia com toda sua nudez, e foi levada pelas tempestades das lembranças e dos desejos"...
De JCR:
"Uma verdadeira magia que nos tocam intensamente.
Uma alma que se veste da dor,
onde os sentido grita o infame do maia crueldade dos sofrimentos".