Um amor sem igual,uma saudade limites.

Cantigo a terra fértil e ao agricultor ,eles me deram a vida,cultivaram em mim o amor .

Quantas vidas deixei para traz ,na corrida para salvar minha vida,nadei incessantemente para alcançar aquele abrigo quente que ia me amparar.

Meu pai agricultor ,minha mãe terra fértil ,achei um ninho de amor ,

terra que me fertilizou .

Ali encontrei abrigo ,não faltava carinho , me tornei uma sobrevivente ,naquele mar calmo ,toda segurança eu tinha ,ate comida quentinha .

De repente ,como um raio de luz , fui expulsa dali ,e cheguei ao mundo sem saber de nada,agora a terra fértil lambia sua cria ,de tudo me ensinou, a cada dia que se passava, mais eu aprendia ,mas nem tudo saia como eu queria ,muitas vezes ,cai sofri ,me deixei desabar ,mas meu agricultor vinha me amparar ,e com mãos firmes ,me fazia levantar ,minha terra fértil me trazia nos braços ,e nas arramas da vida ,comigo desfazia os laços .

mas essa vida e ingrata ,ela não me ensinou ,que um dia eu perderia ,minha terra fértil meu agricultor.

Sigo rumo ao nada, e ao longa dessa estrada ,muito aprendi ,muito ensinei ,mas tenho consciência de que nem tudo ainda sei ,Hoje sou terra fértil para aqueles que em meu útero abriguei

Somos uma sequencia de vidas ,vidas que com toda certeza tem sua grandeza ,diante do desconhecido,vidas e vidas que nunca deixam de seguir mesmo que sofridas.

a minha terra fértil voltou ao seio da origem e também meu agricultor,mas onde estão imersos ,descansam em nome do amor.

Obrigada minha terra fértil .

Obrigado meu agricultor

Obrigado meu pai maior

que em nada me desamparou.

Autora Cidinha Almeida.

13/01/2017

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livro 1.382-folha -476.

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