E NUNCA MAIS VOLTASTES...

Meu corpo queima uma paixão inextinguível...
Queima por ti, por tua causa!
Partistes sem adeus, numa manhã em que
a chuva caía torrencialmente e eu dormia
placidamente, após a mais louca noite de
amor que tivemos, onde me amastes até
à exaustão.
Trago ainda as marcas das tuas mãos, no
corpo, mas elas se apagarão; o que jamais
desaparecerá, será o teu cheiro, o som dos
teus gemidos, os sussurros, as palavras de
amor proferidas nos momentos de êxtase,
quando juntos, parecíamos um vulcão em
erupção, delirantes de prazer...
Minha solidão é meu refúgio e minha tirana;
nela tenho todo o tempo do mundo para
lembrar - te e sentir a saudade inexorável que
jamais permite que a paz chegue ao meu coração,
porque não consigo deixar de amar - te e de
desejar - te com loucura!
Foste o sonho mais bonito que sonhei e que os
deuses do amor me ajudaram a realizar, porque
te quis, como ainda te quero, com todas as
forças do meu coração, da minha alma e...
do meu corpo...
Sinto falta da rosa vermelha de todas as manhãs;
do calor e da marca da tua cabeça, no
travesseiro ao lado do meu... vazio... tudo
vazio como está a minha vida, deste que
partistes sem ao menos me dizer adeus nem
porquê... e nunca mais voltastes...
Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 13/10/2005
Código do texto: T59273