Quando tu vais

Quando tu vais,

Meu corpo desacostumado se esvaindo some,

Sobe no topo perfurado da alma,

Procurando ter paz,

Quando tu vais,

O corpo em uníssono grita,

Não é por saudade,

Ou a frieza do tempo,

É por ti ...

Quando vais ,

O peito já não balança,

Se cansa,

E morre feito criança

Que acabou de nascer.

Quando tu vais,

Eu perco a conjugação,

A vez,

A voz,

A lei,

A regra,

O suavizar do peito,

E me deleito em morrer,

Quando tu vais.

Feita de drama
Enviado por Feita de drama em 04/03/2017
Código do texto: T5930859
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