Que susto, nunca

Descendo as aguas no riacho do tempo

Ao vento, no alento, ao tempo, no relento

Cabelo solto, sem maquiagem, rosto perceptível

Alta recepção, sem formato inteligível

Inteligindo-se no alheio e sem espelho buscar

Rotas de fuga condicionada a uma liberdade

Sendo livre, até a escravidão falta faz

Até no Jazz, um ou dois sonho Jaz

Que susto e um nunca jamais

Lendo só tu sabia, só tu entendia

Pensando eu assim enquanto escrevia

Viagem de volta mais dolorosa que a ida

Crianças aeroportos e o desespero substituindo esperança

Cena forte e dolorida, pause e play se alternam

Fragmentos pequenos machucam mais que os maiores

Compactados sob forte pressão, logo pretende brilhar

Masssssss.... mas nada é tudo sendo revivido outra vez

Momentos, frases e até palavras conseguem gravar até o que mentindo afirma não querer

Dom Maciel
Enviado por Dom Maciel em 17/03/2017
Reeditado em 17/03/2017
Código do texto: T5943656
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.