“EQUILÍBRIO”

Amor, amor...não ouço mais tua voz, tua voz

Esse amor tão desigual entre nós, em nós

Preciso falar, calar, e amar só por nós e a sós

Essa saudade danada, que invade minha alma

E tudo me faz recordar: do seu modo e o seu medo de amar, amar...

Somente eu que amei demais, a mais...e nossos anéis dos saudosos papéis que estão a nos esperar, do amor que começava, acabava e voltava a sonhar, sonhar, sem machucar

Por que não vem, dividir, sem iludir e invadir esse peso essa dor? Que me deixa um pesar e a pensar no que antes era puro e sincero amor, amor, amor sem rancor

Vem, meu bem, e diz o que fiz, me diz, que sempre me quis, me diz, que te fiz feliz, feliz...

Me tira o vazio e me dá teu olhar, me devolve as lágrimas do choro de amar, amar

Abre essa jaula e iguala essa causa de tantas causas e volta pra casa nas asas de um beija-flor...e vem por favor, vem meu amor vem sem medo, sem medo do amor, amor...

Que te esperam com esmero, as flores na cama, os lençóis com nossos odores de amores pra gente de novo se amar, se dá e não mais voltar a ter medo de amar, amar, amar...

Vem, meu bem, e diz o que fiz, me diz, que sempre me quis, me diz, que te fiz feliz, feliz...

Bacabal-MA, 31/05/2017

Clemilton Feitosa
Enviado por Clemilton Feitosa em 01/06/2017
Código do texto: T6015649
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