EMBASSADA JANELA

Essa saudade, que da mente não recua,
que deixa tão deserta e erma minha rua,
por que issoi?Por uma mulher muito querer.
Em minha casa, em todo lugar a imagem sua,
entre as estrela,te vejo tambem  lá na lua,
não vem a madrugada,tarda o amanhecer.
Na flor do ipê,amarela,
numa embassada janela
vejo seu rosto aparecer.
Agora que tento isso contar nas minhas letras
lembro, que quando caído nas fundas sarjetas,
concordava que esse amor, era dificil esquecer.
Tiro da cabeça o chapéu
e olhando para a estrela no céu
tento seu belo rosto ver.

Assim, entre tombos e quedas a minha vida gira,
sei que essa saudade, que esse poema inspira,
o poeta usa a amargura, nessa saudosa poesia.
São instantes poéticos, que minha alma delira,
nascem as rimas, que o poeta gosta e admira,
tão bonito, como relembrar uma noite de boemia.
Quando a solidão acena
os belos versos engrena,
quando as lágrimas descia.
Lembranças bonitas e vivas de uma saudosa data,
o poeta relembra sim, de uma saudosa serenata
numa bela madrugada, que o sol não nascia.
Escrever mais, não arrisca,
palavras não mais rabisca
está nascendo o dia.


 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 17/06/2017
Reeditado em 18/06/2017
Código do texto: T6030128
Classificação de conteúdo: seguro