Perfume de Poesia

“Hoje olhei o amor em minha alma

Tao belo, tão reluzente fechei a porta

Sai sem fazer barulho não quis acordar

O amor na minha alma. ”

Havia um perfume inebriando as cortinas

Um sol que faz na casa interna sua festança

Na varanda o vento brejeiro que alucina

Faz graça de gato espreguiçando na tardança.

Haviam canções no assoalho das andanças

Sonhos coloridos amanhecidos na lua franca

Jogados lá na mesa na sala das lembranças

Com a toalha bordada de relva branca.

Hoje, só hoje entendi depois de sair

Que vou voltar, quando relógio deixar

Ver o amor da minha alma, o elixir

Em perfumes de poesia fluir e amar.

Marli Franco
Enviado por Marli Franco em 30/07/2017
Código do texto: T6069414
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