Não quero fingir meu contentamento

De alguma forma, almejo.

E estou sempre que possível.

Mas não quero fingir meu contentamento.

Tampouco meu sorriso.

E tudo que aprendi no caminho,

Nada para colocar em prática tenho.

Nenhum verso que rime esperança.

Tampouco canção que conduza dança.

Mas arrepender-se

É um grito que ecoa.

E tatua na pele como fogo

Trata-se de novo a esperança.

Não quero riscar novos trechos

Nem as paredes aguentam meu farfalhar

Não há novas memórias em espreitas,

Todas parecem ver você estar.

Mas esteja quando quiser.

Ocupo sempre o mesmo lugar.

No abraço vazio, tem espaço.

Não deixe imperar o ar...

Que não haja somente ar entre nós dois

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 07/11/2017
Código do texto: T6164971
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