Digo que a Saudade

Digo que a saudade

É uma alma desumana

Mata como veneno

De uma forma covarde

E sem piedade

E ainda digo

É uma menina perversa

Rouba da gente

A alegria reluzente

E castiga nossa mente

E digo mais

Que essa tal de saudade

Arranca minha felicidade

Planta dentro de mim

Relembrança sem fim

Ah que bebida é essa

Gosto amargo da desilusão

E essa nostalgia

É pura melancolia

Mas digo com pesar

Que essa inquietação

Deve ser punição

Pro meu tolo coração

Que não soube te amar

Claudeth Oliveira
Enviado por Claudeth Oliveira em 29/11/2017
Código do texto: T6185048
Classificação de conteúdo: seguro