"Reencontro"

"Quando a angelical trombeta neste mundo estrugir, 

O meu nome ouvirei Jesus chamar..."

Esta é a fé que remove as montanhas da tristeza, da dor, da perda, da separação, da morte, do sofrimento...

Esta é a certeza que acende a tocha da esperança na escuridão lúgubre do luto. Quando o pavor do frio tenta nos abraçar, lembramos de imediato das asas do Altíssimo a nos agasalhar e sabemos que no seu esconderijo nenhum mal nos atingirá. É esta fé que nos desperta e nos dá forças para vencermos mais um dia, e é esta mesma fé que nos aquieta e permite que repousemos em segurança. Há muito eu ouvia um cântico que dizia que não se pode matar um crente, e que quem é salvo não morre não. Confesso que eu tinha uma dificuldade em compreender esta letra, mas hoje percebo a grande verdade que ela expressa. A morte não encerra a vida de um crente, ele simplesmente e singelamente sobe à presença de Deus. Tão difícil de entender enquanto não experimentamos os efeitos deste terremoto sob o aspecto humano, mas que quando postos no patamar do espiritual fica tão leve que o fardo imposto pela despedida se transforma num adorno, que revela que não fomos vitimados, mas amadurecidos na compreensão do existir.

Não deixamos mesmo de existir, não nos extinguimos, não desaparecemos, ainda que por um momento tomados por um desespero perfeitamente compreensível sob o aspecto natural, mas quando enlevados ao sobrenatural, somos refrigerados por aquilo que de mais sagrado permeia e circunda a vida dos que compreenderam parte dos mistérios desta vida:

"Romanos 8: 38. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,

39. nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 30/11/2017
Código do texto: T6186673
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