Queda Livre
Dilacerar as lembranças de um sorriso
Como se o tempo fosse escravo de nós.
Se as asas do coração já não voam e só caem
Por que crê que posso sonhar?
Escuta ingrata razão
Levaram embora
As asas do meu tempo
A ressonância da tristeza
Lastima os passos que não puderam nascer.
Sem voar não posso jamais cair
E também crer que ainda tocarei as nuvens.
Sem medo pela ultima vez nunca mais
Irei cair, sem ruínas nem lágrimas
As asas se partiram e as lembranças
Trancaram as portas rasurando meus mapas.
Lembranças perdidas, despejadas
Em algum vazio cheio de magoas
Índice puro do silêncio sem volta
Fincado dentro da alma profunda
Adormecida em vultos marinhos.
Rasgar essa dor se torna inexistente
e pesa nos olhos o Jamais, o grito lido
do reencontro deixado nas páginas
fora do tempo.
Jane: - e fora do tempo o que existe? O contrário da vida... e mais nada.
Nessa canção os olhos enxergam emoções e aromas que tempo nenhum leva embora.
Ana Carolina
Que se danem os nós
Vim gastando meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas
Talvez assim chegar mais perto
Vim achei que eu me acompanhava
E ficava confiante
Outra hora era o nada
A vida presa num barbante
E eu quem dava o nó
Eu lembrava de nós dois
Mas já cansava de esperar
E tão só eu me sentia
E segui a procurar
Esse algo alguma coisa
Alguém que fosse me acompanhar
[Refrão]
Se há alguém no ar
Responda se eu chamar
Alguém gritou meu nome
Ou eu quis escutar
Vem eu sei que tá tão perto
E por que não me responde
Se também tuas esperas
Te levaram pra bem longe
É longe esse lugar
Vem nunca é tarde ou distante
Pra te contar os meus segredos
A vida solta num instante
Tenho coragem tenho medo sim