De criança um hábito que,
No decorrer da vida,
Da dor tomei consciência!
Caminhar pela necrópole,
Acompanhar arquitetura,
Datas, nomes e rostos!
Observar flores a murchar,
Num odor misto,
Com velas em chamas tristes!
No meu caminho, araucárias,
Angustiadas, mas firmes,
Também a observar em silêncio
A cidade dos mortos aos seus pés!
De quantas caminhadas perdi a conta,
Porém, se hoje, pelo mesmo caminho transito,
Ao fim, como fim da vida,
Meu pai, em lápide encontro e,
Imediatamente me lembro,
Da dor que tomei consciência!
No decorrer da vida,
Da dor tomei consciência!
Caminhar pela necrópole,
Acompanhar arquitetura,
Datas, nomes e rostos!
Observar flores a murchar,
Num odor misto,
Com velas em chamas tristes!
No meu caminho, araucárias,
Angustiadas, mas firmes,
Também a observar em silêncio
A cidade dos mortos aos seus pés!
De quantas caminhadas perdi a conta,
Porém, se hoje, pelo mesmo caminho transito,
Ao fim, como fim da vida,
Meu pai, em lápide encontro e,
Imediatamente me lembro,
Da dor que tomei consciência!