Máquina e coração

Enquanto o abraço da noite

Sorrateira chega novamente

E passam horas vorazmente

Eu fito meus olhos nas estrelas

E cai orvalho nas flores

Nas lembranças tuas os labores

E nas saudades minhas os amores

Do ritmo mecânico das horas

Uma máquina e um coração

Imaginam qual a emoção

No teatro da vida o momento

Que no espinho do tempo a dor

Colhe como recompensa a flor

A sorte da espera um amor

celso Freitas
Enviado por celso Freitas em 23/02/2018
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